" PADRE GEORGE POR TUDO QUE FEZ EM NOSSA CIDADE, TENHO CERTEZA QUE ÉS A PERSONALIDADE PÚBLICA MAIS FOTOGRAFADO EM NOSSA CIDADE , POR ISSO MUITAS PESSOAS TIVERAM O PRIVILÉGIO COMO ESTE RAPAZ DA REPORTAGEM"

Padre George  sua história já foi contada em livros e vídeos , mas é pouco para uma pessoa tão importante em nossa cidade. Chegou em Quatro Marcos no ano de 1978 , anos mais tarde construiu a Igreja Matriz admirada e fotografada  incontáveis vezes , o CARTÃO POSTAL de nossa cidade.  Muitas crianças do passado que hoje já são avós , tiveram o privilégio de ser batizadas por ele, e ver também seus filhos e netos serem batizados também por ele.

Na foto acima recebendo a 1ª COMUNHÃO está  a hoje Professora Eliane,  o primeiro garoto da outra fila é o Vicente Paulo.

Na primeira foto nós vimos o Vicente Paulo recebendo a 1ª COMUNHÃO das mãos do Padre George e nesta outra foto seu filho sendo batizado pelo Padre George, os padrinhos são o casal Sebastião Vasconcelos e Neiva Naves.

" FANFARRA DA ESCOLA ESTADUAL MARECHAL RONDON DE SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS "

Como era lindo ver os nossos desfiles de aniversários da cidade e da Independência do Brasil, emocionarmos com as fanfarras abrindo o desfile  de suas escolas.  Sentirmos mais orgulhosos quando um filho nosso fizesse parte da fanfarra. Hoje o que sentimos é saudade de tudo que tivemos no passado , e vermos que nossos netos não podem ter a mesma felicidade que nossos filhos pois desfiles e fanfarras em nossa cidade infelizmente não existem  mais , aí eu te pergunto, PORQUÊ !

Professor Marquinhos Pegaiani regendo a Fanfarra da Escola Marechal Rondon.

Na foto apenas reconhecido o Marcos Brambilla e a Milena Ivoglo.

Nesta foto de 1992, a jovem em destaque é a atual professora da Creche Santa Luzia,  Suzelei Barbosa Alfredo

" QUATRO MARCOS , NO PASSADO CHAMADA DE CIDADE FESTEIRA , POIS NOS ANIVERSÁRIOS DA CIDADE , A COMEMORAÇÃO LEVAVA 3 DIAS OU MAIS , A COMIDA ERA DE GRAÇA , OS VISITANTES ERAM RECEBIDOS DE BRAÇOS ABERTOS PELOS OS QUE AQUI JÁ ESTAVAM"

1968

Os irmãos Antônio Albino (pai do saudoso Arquimedes Peixeiro) e João Albino (pai do Sr. Ângelo Ramos da Comunidade da Abelha ), chegaram aqui na Vila de Quatro Marcos exatamente no dia 15 de Junho de 1968 , a Vila estava em festa comemorando o 1º ANIVERSÁRIO, e para mostrar ás esposas  e filhos que ficaram em São Paulo como era a cidade que estava nascendo, tirou estas fotos com a máquina que trouxeram . As Festas  duravam 3 dias e 3 noites , como o aniversário era no mês de Junho eram feitos quentão e pão com carne tudo de graça, os visitantes eram recebidos de braços abertos pelas autoridades e pioneiros , o Sr. Zeferino José de Matos, e o Sr. Luiz Barbosa donos das maiores propriedades da cidades doava terrenos para aqueles que quisessem morar na cidade que estava nascendo. 

As festas eram comemoradas onde hoje está o Banco do Brasil, nesta foto , o garoto subindo no pau de sebo , é o saudoso José Lucindo da Silva ,  conhecido por Barreto , nesta foto com 11 anos de idade.

Casamento caipira , o casal não sabemos quem são.

O casal do casamento caipira chegando de carroça toda enfeitada e o povo acompanhando.

Teatro, os Cangaceiros,  a professora era a Dona Pacífica Maia.

" COMÉRCIOS DO PASSADO QUATROMARQUENSE - FARMÁCIA NOSSA SENHORA APARECIDA , DO SR. NILTON DE CARVALHO , UM HOMEM QUE COM TODAS AS DIFICULDADES DAQUELA ÉPOCA SOUBE CONQUISTAR E AJUDAR OS MAIS NECESSITADOS."

1972

Foi o ano da chegada  à Quatro Marcos ,  antes de vir para o Mato Grosso , Sr. Nilton de Carvalho e sua esposa a Sra. Glória Arantes de Carvalho , moravam em Suzanápolis , perto de Pereira Barreto,. estado de São Paulo , onde tinha uma farmácia. Sua esposa me informou que quando ele viera ver a cidade outras pessoas também veio junto, os que ela recorda são o Sr. Thiago Negrão pai do Matias e um tal de Totó Aleijadinho que viera montar uma sapataria. Aqui Sr.  Nilton , conhecido por alguns por Dr. Nilton da farmácia , pois seu conhecimento sobre  qual remédio o doente devia tomar pra ficar bom era fora de série.  Sr. Nilton faleceu em 15-10-1987 aos 48 anos.

Foto de Outubro de 1977 , Sr. Nilton e seu funcionário Toco (não souberam me informar o nome deste jovem nem de que família pertence)

1977 , em cima da escada o funcionário da Farmácia do Sr. Nilton , o jovem Toco.

O saudoso Sr. Nilton de Carvalho, sua esposa Dona Glória e seus filhos , Niltinho, Adriana, Antônio Marcos e Maria Aparecida (Cidinha) no colo.

" FESTA DO ARROZ , COMEMORADA APÓS A COLHEITA , UMA FESTA ESPERADA O ANO INTEIRO , ORGANIZADA PELA ELITE EMPRESARIAL DA ÉPOCA , TINHA A PARTICIPAÇÃO DE TODA A POPULAÇÃO DA CIDADE , DOS SÍTIOS VINHAM CARROÇAS LOTADAS DE HOMENS, MULHERES E CRIANÇAS , HOJE SÓ SAUDADES ! "

1974

Realizada anualmente sempre após a colheita do arroz , a FESTA DO ARROZ tinha a organização dos empresários da época, as  participantes a serem rainhas eram as meninas , onde as mães as inscreviam para o concurso as meninas tinham que ter até 10 anos de idade. A vencedora recebia a boneca mais bonita. Nesta foto estão as Senhoras, Ermelinda Franco de Lima esposa do Sr. José Antônio de Lima , conhecido por Sr. Nenê da Casa Lima . Glória Arantes Carvalho esposa do Sr. Nilton Carvalho da Farmácia Nossa Senhora Aparecida.   Cleide Marinho, esposa do Sr. Marinho de Oliveira da Cerealista Marinho e  Leonor Perin Turazzi, esposa do Sr. Alceu Turazzi , da Serraria Turazzi , a menina é Adriana Carvalho filha da Dona Glória.

Na foto estão o Sr. Nilton Carvalho e Paulo Pirota , a menina é Adriana Carvalho;

Na foto estão Cleuza Braga Hortêncio (professora), Nilze José de Matos, não sabemos e Paulo Pirota, as meninas são da esquerda pra direita, Adriana Carvalho, Sara Meucci (filha da Dona Cida Meucci), Maria Cleonice Lourenção Marchi (filha do Sr. Ernesto e Lídia) e Elizabete (filha do Arquimedes, hoje dona da GAP)

As meninas da esquerda pra direita , Adriana Carvalho, Elizabete, Sara Meucci e Maria Cleonice

Na foto estão a Dona Glória colocando a faixa de campeã em sua filha , Adriana Carvalho, ao fundo essa senhora de blusa branca é a Dona Paula Alvarez e essa batendo palmas é a Senhora Zuleika Alvarez Maiorquim e a menina de cabelos cacheados é Sara Meuchi essa senhora atrás não sabemos o nome.

" COM A NOTÍCIAS DE TERRAS BARATAS E FÉRTEIS , QUATRO MARCOS CRESCEU DEMAIS CHEGAMOS A TER MAIS DE 30 COMUNIDADES RURAIS , NA CIDADE INÚMERAS MÁQUINAS DE BENEFICIAR ARROZ ERAM INSTALADAS, CAMINHÕES DE MUDANÇAS CHEGAVAM TODOS OS DIAS, HOJE LEMBRAR QUE NADA DAQUILO EXISTEM MAIS, BATEDEIRAS E MÁQUINAS BENEFICIADORAS ÚTEIS NO PASSADO E INÚTEIS NO PRESENTE , APODRECENDO NO TEMPO"

1ª MÁQUINA DE BENEFICIAR ARROZ

Do lado esquerdo desta foto dá pra ver o telhado onde era a 1ª Máquina de beneficiar arroz dos irmãos , Rogélio e André Marin , era anos de fartura , trabalhavam dia e noite na máquina movida a óleo diesel, anos mais tarde eles venderam a máquina para o Sr, Gabriel Lopes. Ultimamente quem tocava a máquina era o Sr. Helvécio Samagaio , com a decadência do arroz , seu filho montou uma marcenaria ,  onde mais tarde fora desmanchado ficando apenas o terreno . Quatro Marcos teve várias Beneficiadoras com o tempo , nessa construída ao lado da PIONEIRA , tivera vários donos sendo o mais conhecido o  saudoso LAURO ROSSI , nesta foto ele está junto de 2 funcionário , um sobrinho seu esse do meio , o outro também saudoso Gerinho. Hoje esse salão não existe mais , ficava na Av. São Paulo ,  no seu lugar a vários salões comerciais , lembrando que sua viúva a Sra. ODETE CORREIA ROSSI  ainda reside na casa que fica nos fundos.

Caminhão carregado de arroz , Beneficiadora  de Arroz Paraná dos irmãos Jair e Toninho Vasconcelos.

Na maioria das Comunidades havia uma Máquina de Beneficiar Arroz , como essa neste salão de madeira , hoje fechada na Comunidade São Lucas , perto da CASEMAT, pertencente ao Sr. Ramiro anos depois vendida ao Sr. Ovídio.

Batedeira de arroz rara  e de grande utilidade no passado , hoje servindo de ninho de galinhas , apodrecendo aos poucos.

Lembrando que quase todas as comunidades rurais tinha a sua Beneficiadora Comunitária , como essa da comunidade da abelha , onde o salão foi retirado e a máquina tão utilizada no passado hoje abandonada apodrecendo no tempo.

" PASSADOS QUATRO MESES , DESDE O PLANTIO , CARPA , AS REZAS PARA A CHUVA VIR NAS ÉPOCAS CERTAS, GRAÇAS A DEUS, MEU ARROZAL TÁ LINDO DEMAIS , NA HORA DE COLHER, BATER E VENDER E NOVAMENTE AGRADECER A DEUS POR TUDO TER DADO CERTO."

ARROZ ( sendo batido)

Dificilmente era batido o arroz de uma propriedade só , o dono da batedeira vinha num dia marcado , anotado numa agenda e se juntava todos os agricultores da vizinhança ao redor era serviço exaustivo que começava no raiar do sol e ia até o por do sol , às vezes durava dias dependendo a quantia de arroz a ser batido e posteriormente ensacado. Agora se vinha a chuva  era um corre corre para cobrir o arroz , tanto a bater como os que já tinha batido, pois se o arroz em casca vir a molhar , pode não perder mas perde o valor e ainda tem que secar novamente. Batedeira era poucas no município ás vezes demorava semanas pra contratar uma. 

Esta foto foi copiada de um monóculo , único tipo de foto muito usado em Quatro Marcos em 1975 , propriedade do Sr. João Miller na Comunidade da Abelha.

Esta foto também foi copiada de um monóculo , foto de 1975 , propriedade do Sr. Silvino Alves de Almeida (Servino Baiano) na Comunidade do Poção, 

Esta foto já é mais recente , propriedade do Sr. Victor Antônio Destácio (Antônio do Café) , Comunidade da Lagoa São José.